Laboratório de Práticas de Ensino de Filosofia-LPEF/CEJA
O Subprojeto
PIBID Filosofia do Campus Caicó-CaC da UERN com atuação no Centro Educacional
José Augusto – CEJA realiza em 2017 as atividades do Laboratório de Práticas
de Ensino de Filosofia-LPEF. No dia 22 de Agosto de 2017 aconteceu a décima
quarta intervenção na turma do 3º Ano A,
do turno Matutino. A atividade foi conduzida pelo bolsista Diego Vinícius Brito dos Santos e
supervisionada pela professora Serjane de Queiroz Vale. No primeiro
momento, o tutor realizou o registro de frequência e recolheu o exercício
passado na aula anterior. Logo após, deu-se início a uma recapitulação da aula
anterior. No segundo momento, com o uso do retroprojetor, e com o auxílio de
slides, deu-se a colocação do conteúdo. Partiu-se da exposição da filosofia de
Hannah Arendt (1906-1975), expondo os eixos filosóficos do pensamento da
referida, tais como: a política; a responsabilidade individual; e a banalização
do mal. No entanto, foi dado maior ênfase em sua crítica ao totalitarismo. Logo
em seguida, se expôs a obra “Eichmann em Jerusalém: 50 anos depois”. Tal obra proporcionou que o tutor, junto
aos alunos, refletisse sobre duas questões importantes sobre, além dos temas
expostos anteriormente, a condição humana e a capacidade de distinguir entre o
certo e o errado, o bem e o mal, o belo e o feio. Diante dos temas, foi
problematizado uma importante questão filosófica colocada por Hannah: “Como
podem as pessoas consentir com a negação de sua própria liberdade, suportando e
até apoiando esse tipo de regime político?”. Com a colocação da
questão-problema, os alunos começaram a questionar e levantar hipóteses
pertinentes. Foi um autêntico momento de reflexão filosófica. Diante das
colocações dos alunos, o tutor procurou não conceituar ou responder a questão,
deixando a mesma, ainda sem uma resposta definida, para que os alunos
percebessem, ainda mais as questões filosóficas por trás da questão colocada
por Hannah, o tutor utilizou um fragmento do filme Hannah Arendt (2013), dirigido por Margarethe von Trotta, em
particular um fragmento em que Hannah expõe suas considerações sobre o
julgamento de Adolf Eichmann, evidenciando sua pretensão de entender os fatores
que o levaram a cometer aqueles atos e afirmar que se sentia inocente pois estava
apenas “Cumprindo ordens”. Aparentemente, Hannah ver que o homem julgado perdeu
aquela essência que torna o homem distinto do animal: A capacidade de pensar!
De colocar em questão a capacidade de refletir sobre o certo e o errado. Após a
exposição do fragmento, que despertou nos alunos indagações e questionamentos,
o tutor, tendo em vista o final da aula, pediu-lhes que dissertassem, em casa,
sobre a questão colocada por Hannah: Como podem as pessoas consentir com a
negação de sua própria liberdade, suportando e até apoiando esse tipo de regime
político? E após este momento, o tutor deu a aula por encerrada.
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